quarta-feira, 2 de março de 2016

Impossível – parte 02

“Maria toma banho porque sua mãe disse ela pegue minha toalha”.

Essa era a frase de uma questão de língua portuguesa aplicada a uns aspirantes a piloto de avião. E a razão para esse teste havia um fundamento. É comum, muitos de nós, em situação de urgência, buscarmos a solução mais óbvia, e não olharmos os diferentes ângulos possíveis.

A proposta aqui era que se colocasse um ponto e duas vírgulas para que essa sentença ficasse coerente e atendesse às normas da Língua Portuguesa.

Muito provavelmente, você tentou pontuar essa oração, partindo do óbvio que a palavra “sua” tratasse de um pronome pessoal, “sua mãe”. Razoável essa sua decisão. Porém, nossa língua é extremamente rica – que morram de inveja os outros.

Brincadeiras à parte, vamos à resolução da difícil questão: Leia a frase novamente:

“Maria toma banho porque sua mãe disse ela pegue minha toalha”.

Agora leia de novo:

“Maria toma banho porque sua. Mãe, disse ela, pegue minha toalha”.

E então, entendeu?

Para uma pessoa que era aspirante a ser piloto de avião, essa questão, de fato, foi muito bem pensada, muito bem bolada. Em uma situação periclitante, todo piloto necessita pensar rápido, entretanto, considerando mais de uma possibilidade.

Na questão do concurso, a palavra “sua” não estava classificada na classe dos pronomes. Na verdade, tratava-se de um verbo em terceira pessoa do singular, “sua”, “ela sua”, do verbo, “suar”.

Legal, hein!

Então, se você ficou encantado com essa questão das nuances da língua portuguesa, convido-lhe a conhecê-la melhor, por meio da leitura e da escrita. Faça o curso gratuito, 


Abraços!

Professor Rivaldo Neri

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